Para o prefeito da Capital Dário Berger, o racha exposto no PSDB é culpa da imprensa, que fica perguntando o que cada liderança da sigla acha da vida. Mais do que sondado pelo PMDB estadual, Berger dá de ombros para as farpas lançadas via imprensa pelo presidentes estadual do partido Dalírio Beber e pelo vice-governador Leonel Pavan. Por maior que seja o esforço do deputado Marcos Vieira e do prefeito de Joinville Marco Tebaldi para manter Berger no partido, o próprio prefeito dá indícios de que o casamento está mesmo chegando ao fim.
Com o fim do prazo para troca de sigla se esgotando na metade de setembro, Berger diz que tem problemas maiores para resolver e que como bom brasileiro vai deixar tudo para a última hora. "Isso aí é como o imposto de renda", diz. Ou seja, outro incômodo. Berger chegou ao cúmulo de dizer que nunca declarou que sairia do PSDB.
- Mas o senhor afirmou que estava namorando outras siglas.
- Eu sou um enamorado...
- O senhor está se apaixonando de novo pelo PSDB, então?
- Não exatamente...
Embora evite o assunto e reclame logo na primeira pergunta ("não me falem de futuro político, por favor"), Berger parece aqueles homens que estão saindo com mulher nova, mas que requer discrição. Não cabe em si. Agora só falta se livrar da esposa. Até porque ela está cada vez mais a cara do Pavan.
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Em tempo. Eduardo Pinho Moreira disse que vai conversar com o Diretório Municipal do PMDB para que eles comecem a avaliar o convite a Berger. Cheiro de intervenção no ar.
Blues Velvet
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Tenho uma história em cada canto deste lugar
Nem todas publicáveis
Mas todas parte de mim
Aqui fui feliz e fui triste
Dancei, cantei
Me diverti e div...
Há 5 meses
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