segunda-feira, 1 de junho de 2009

Joinville conhece Dário Berger

Na quinta-feira, dia do julgamento no TSE, o governador Luiz Henrique chegou a Joinville no início da tarde. Tinha um evento da F-CDL às 19h e antecipou a viagem. Já era esperado que o governador passasse o dia na sua cidade. O que chamou atenção de todos foi a presença constante do prefeito de Florianópolis, Dário Berger, ao lado dele, durante todo o dia do julgamento e no seguinte - quando coube ao prefeito convocar a coletiva em que o governador tratou a absolvição com mais calma. 

Essa presença gerou a ideia de uma pauta para domingo em que mostraríamos aos joinvilenses quem é aquele homem com a mão no ombro do Luiz Henrique. A relação disso com a vontade dele de disputar o governo do Estado em 2010. Feita a quatro mãos com Rosane Felthaus, a matéria ficou pronta na mesma sexta-feira em que foi sugerida. O material saiu no DC e no AN. Linko abaixo os textos no DC, porque sairam maiores lá por uma questão de espaço. Abaixo dos linkes, o motivo do post: a correlata em que apresentávamos um pequeno perfil do prefeito de Florianópolis e que também não coube.




Pinho Moreira acha graça - Pinho Moreira é primeira opção

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Perfil "quem é Dário"

Ninguem dúvida de que Dário Berger é capaz de lances ousados. Em 1º abril de 2004, ele renunciou ao mandato de prefeito de São José oito meses antes do final com o objetivo de disputar a Prefeitura de Florianópolis pelo PSDB, partido que até então tinha pouca tradição política na Capital. O empresário venceu a disputa derrotando Francisco Assis, o candidato apoiado pelo ex-governador Esperidião Amin (PP) e pela então prefeita Angela Amin (PP). No primeiro turno já tinham ficado para trás nomes consolidados da política local, como o ex-prefeito Sérgio Grando (PPS).

Até o ano anterior, Dário tinha no currículo um mandato como vereador e dois como prefeito de São José - o último conquistado com 80% dos votos. "Não tenho medo de desafios", afirmou antes de encarar a primeira disputa na Capital. Após a vitória eleitoral um desafio ainda maior se impôs: administrar Florianópolis. 

No segundo ano de mandato sofreu o desgaste da Operação Moeda Verde, da Polícia Federal, que investigou irregularidades na concessão de licenças ambientais. Teve os dois principais aliados na Câmara de Vereadores - Juarez Silveira e Marcílio Ávila - cassados e chegou a ser indiciado em um processo que ainda segue em análise pela Justiça. 

A recuperação veio nas urnas em 2010. Já filiado ao PMDB, venceu com certa facilidade Esperidião Amin na disputa pela reeleição, no ano passado. Mais do que isso, ganhou cacife para voos futuros. O objetivo ele já revelava em 1º de abril de 2004, quando renunciou à Prefeitura de São José: "Quem não almeja ser governador? Qual o político que não sonha com isso?".

Foto: Fabrizio Motta/AN

 
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