segunda-feira, 16 de julho de 2007

Divórcio litigioso

Na quinta-feira, Dalírio Beber, presidente estadual do PSDB, não poupou críticas ao colega de partido e prefeito de Florianópolis, Dário Berger. Deixou nas entrelinhas (e até em alguma linhas mesmo) que o casamento entre a sigla e Berger já acabou, faltando apenas a ratificação. O resultado da conversa está na página 6 da edição do hoje do A Notícia (e também, resumida, no DC).

Beber não é o único tucano que tem se queixado da postura de Berger em relação ao PSDB e certamente não tornaria a questão pública sem o aval do vice-governador Leonel Pavan - que inclusive deixou vazar para a imprensa as cobranças do governador paulista José Serra (PSDB) sobre a situação do prefeito após a divulgação das conversas em que supostamente favorece Marcondes de Mattos na formulação da chamada Lei dos Hotéis.

Soubesse das dificuldades extra-partidárias que teria ao longo do ano, Berger talvez não tornasse público seu namoro com outras siglas no início do ano (para refrescar a memória). Ou teria deixado de vez o partido que o abrigou quando o PFL disse não para seu plano de trocar São José pela Capital. Hipóteses...

O certo é que Berger não precisava de fogo amigo em um momentos desses. Mas não deixa de colher o que plantou.

Em tempo: o prefeito ainda não está isolado no partido. Conta com o apoio ferrenho do secretário-geral da sigla e líder do PSDB na Assembléia Legislativa, Marcos Vieira.

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