tag:blogger.com,1999:blog-34956872024-02-19T07:50:47.515-03:00repórter ubastidores, pitacos e as notícias que não cabem nas notíciasUpiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.comBlogger129125tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-25603558111079620522011-05-01T14:36:00.004-03:002011-05-01T14:43:57.602-03:00Bloco de notasO Repórter U está de casa nova.<br />
Agora é <a href="http://www.diario.com.br/blocodenotas">www.diario.com.br/blocodenotas</a>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-51052928167788743842010-02-26T02:12:00.000-03:002010-02-26T02:12:14.266-03:00Sinais<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Na caprichada festa do Pmdb de Joinville para comemorar os 70 anos do governador Luiz Henrique, o principal prato do menu era fritada de Pinho Moreira. A jogada de marcar data para a pré-convenção parece ter isolado o peemedebista da cúpula governista. Muita gente ainda não leva fé na realização da votação para que os delegados peemedebistas escolham entre Moreira e o prefeito de Florianópolis, Dário Berger. Um deles é o vice-governador Leonel Pavan (Psdb) - que simplesmente acha que a prévia não sai.</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">- Isso é palpite dele, rebate Pinho.</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Palpite ou não, um gesto simboliza todo atual o distânciamento de Pinho Moreira e a cúpula governista. É a declaração de Mauro Mariani (deputado federal licenciado, secretário de Infraestrutura) de que votaria em Dário na pré-convenção.</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">- Apesar de toda minha amizade e apreço em relação ao Eduardo Moreira, hoje o Dário apresenta maior viabilidade eleitoral.</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Mariani foi o deputado mais votado do Pmdb em 2006 e recebeu das mãos de Luiz Henrique o bastão do partido em seu berço político - Joinville. Resta saber até que ponto a manobra não é apenas uma forma de isolar as vozes peemedebistas que pedem candidatura própria - apoiando um nome que poderia abrir mão da candidatura mais tarde. E até que ponto Dário é controlável.</span>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-72868712072673907292010-01-06T20:09:00.000-03:002010-01-06T20:09:51.019-03:00A cara...<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Ressucitei o blog só para postar essa foto enviada pela assessoria de imprensa do Eduardo Pinho Moreira, presidente estadual do pmdb e pré-candidato da sigla ao governo do Estado. O texto que a acompanha fala sobre a primeira reunião da nova executiva do pmdb estadual.<br />
</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">A imagem é do encontro em que Pinho foi reconduzido ao cargo. Mas o que chama a atenção - razão do post - é a cara do senador Pedro Simon (pmdb-RS), convidado especial. Reparem.<br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJTCrtEMQxzHg0rA2s_fv8pBMg0SGDM_nId_t58wQvNycPmHSBVDgFXvR-vKcMnkO_AZJulbj0fyvphZyrhRlFxAa8ne_NcX_jQQbSek9YlwpxQoqC9x2AWjEksixx2sHHDF-tAQ/s1600-h/simon.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJTCrtEMQxzHg0rA2s_fv8pBMg0SGDM_nId_t58wQvNycPmHSBVDgFXvR-vKcMnkO_AZJulbj0fyvphZyrhRlFxAa8ne_NcX_jQQbSek9YlwpxQoqC9x2AWjEksixx2sHHDF-tAQ/s400/simon.JPG" /></a><br />
</div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-24918938572283035112009-08-19T07:02:00.002-03:002009-08-19T07:28:29.538-03:00Sinais de vidaNo final de semana, o ex-governador Esperidião Amin (PP) enviou um <a href="http://www.deolhonacapital.com.br/2009/08/16/as-razoes-da-litoralizacao/">artigo para diversos colunistas</a> em que utiliza os dados da última projeção populacional do IBGE para criticar o governo de Luiz Henrique da Silveira, que o derrotou em 2002 e 2006.<br /><br />A relação é clara. Se o principal mote das campanhas do peemedebista foi a descentralização administrativa, que ajudaria a evitar o êxodo da população das cidades do interior para o litoral, porque os números do IBGE, depois de seis anos de governo LHS, apontam o aumento das população das cidades litorâneas?<br /><br />O ex-governador se mostra afiado ao relembrar a promessa feita por LHS de acabar com a "ambulancioterapia" - palavra mágica criada pelo marketing da campanha peemedebista em 2002 para denominar a prática de trazer doentes do interior para serem tratados em hospitais da Capital. Segundo Amin, a única mudança foi a compra de ambulâncias maiores e mais potentes.<br /><br />É do jogo político buscar esse tipo de contradição. Mas uma coisa precisa ficar clara. Amin não perdeu o governo do Estado por causa do Plano 15, das promessas de descentralização admistrativa. É dar importância demais ao marketeiro.<br /><br />Amin perdeu a eleição em que concorreu à reeleição por salto alto no primeiro turno, quando todos apostaram as fichas em uma tranqüila vitória no primeiro turno. No segundo turno, perdeu para Joinville e para o PT. A força de Luiz Henrique em sua base era mais do que evidente, mas seria naturalmente compensada pela igual penetração de Amin na Grande Florianópolis. A diferença foi o apoio ostensivo dos petistas naquele segundo turno, a bordo da onda Lula.<br /><br />Os petistas conseguiram diminuir a vantagem natural que Amin teria no eleitorado da Capital, fazendo com que Joinville fizesse a diferença em favor de LHS. Não se pode esquecer que a diferença de votos foi de apenas 20 mil.<br /><br />Eleito LHS, aí sim a descentralização administrativa entrou em campo eleitoralmente. A conjugação da forte divulgação publicitária e a criação das estruturas próximas da população foi vital nas eleições de 2006. Sem ela, talvez Luiz Henrique não tivesse conseguido concretizar a tríplice aliança com PSDB e PFL que lhe garantiu o segundo mandato. Mesmo com o apoio do PT e a forte votação que Amin recebeu na Grande Florianópolis.<br /><br />Cobrar agora os resultados da deslitorização prometida com base nos números do IBGE, já disse, é do jogo político. Mas soa como dor-de-cotovelo e tentativa de se manter em evidência em período eleitoral. O que também é do jogo político e sinaliza - no mínimo - que os Amin não vão ficar passivamente fora do tabuleiro em 2010. É a vez de Ângela.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-33423958138293133322009-06-01T16:53:00.005-03:002024-01-19T17:21:46.009-03:00Joinville conhece Dário Berger<img border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342455572362806082" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmew1ivEc43GzIcbFljNVvq9kQoYPT2PgsC2mH7U79DLlnQNob_emLMhn8lY91u6TFNqzTfykxYmfcZt0ymQV5DeSPEH4_4KlIA6PYOUWZujvM_cpt6AVaagrLcePSnXrrBNQkyw/s16000/lhs-dario.jpg" style="cursor: pointer; float: right; height: 134px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 200px;" /><div>Na quinta-feira, dia do julgamento no TSE, o governador Luiz Henrique chegou a Joinville no início da tarde. Tinha um evento da F-CDL às 19h e antecipou a viagem. Já era esperado que o governador passasse o dia na sua cidade. O que chamou atenção de todos foi a presença constante do prefeito de Florianópolis, Dário Berger, ao lado dele, durante todo o dia do julgamento e no seguinte - quando coube ao prefeito convocar a coletiva em que o governador tratou a absolvição com mais calma. </div><div><br /></div><div>Essa presença gerou a ideia de uma pauta para domingo em que mostraríamos aos joinvilenses quem é aquele homem com a mão no ombro do Luiz Henrique. A relação disso com a vontade dele de disputar o governo do Estado em 2010. Feita a quatro mãos com Rosane Felthaus, a matéria ficou pronta na mesma sexta-feira em que foi sugerida. O material saiu no DC e no AN. Linko abaixo os textos no DC, porque sairam maiores lá por uma questão de espaço. Abaixo dos linkes, o motivo do post: a correlata em que apresentávamos um pequeno perfil do prefeito de Florianópolis e que também não coube.</div><div><br /></div><div>Abre - <span class="Apple-style-span" style="color: #43447f; font-size: 26px;"><a href="http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2528860.xml&template=3898.dwt&edition=12415&section=846">“Sou um reserva de luxo”</a></span></div><div><br /></div><div><br /></div><div>Entrevista - <span class="Apple-style-span" style="color: #43447f; font-size: 26px;"><a href="http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2528861.xml&template=3898.dwt&edition=12415&section=846">“Lição que não queria aprender”</a></span></div><div><br /></div><div>Pinho Moreira acha graça - <span class="Apple-style-span" style="color: #43447f; font-size: 26px;"><a href="http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2528862.xml&template=3898.dwt&edition=12415&section=846">Pinho Moreira é primeira opção</a></span></div><div><br /></div><div>----</div><div><br /></div><div>Perfil "quem é Dário"</div><div><br /></div><div>Ninguem dúvida de que Dário Berger é capaz de lances ousados. Em 1º abril de 2004, ele renunciou ao mandato de prefeito de São José oito meses antes do final com o objetivo de disputar a Prefeitura de Florianópolis pelo PSDB, partido que até então tinha pouca tradição política na Capital. O empresário venceu a disputa derrotando Francisco Assis, o candidato apoiado pelo ex-governador Esperidião Amin (PP) e pela então prefeita Angela Amin (PP). No primeiro turno já tinham ficado para trás nomes consolidados da política local, como o ex-prefeito Sérgio Grando (PPS).</div><div><br /></div><div>Até o ano anterior, Dário tinha no currículo um mandato como vereador e dois como prefeito de São José - o último conquistado com 80% dos votos. "Não tenho medo de desafios", afirmou antes de encarar a primeira disputa na Capital. Após a vitória eleitoral um desafio ainda maior se impôs: administrar Florianópolis. </div><div><br /></div><div>No segundo ano de mandato sofreu o desgaste da Operação Moeda Verde, da Polícia Federal, que investigou irregularidades na concessão de licenças ambientais. Teve os dois principais aliados na Câmara de Vereadores - Juarez Silveira e Marcílio Ávila - cassados e chegou a ser indiciado em um processo que ainda segue em análise pela Justiça. </div><div><br /></div><div>A recuperação veio nas urnas em 2010. Já filiado ao PMDB, venceu com certa facilidade Esperidião Amin na disputa pela reeleição, no ano passado. Mais do que isso, ganhou cacife para voos futuros. O objetivo ele já revelava em 1º de abril de 2004, quando renunciou à Prefeitura de São José: "Quem não almeja ser governador? Qual o político que não sonha com isso?".</div><div><br /></div><div>Foto: Fabrizio Motta/AN</div><div><br /></div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-20117922379537452392009-05-28T17:11:00.001-03:002009-05-28T17:13:25.186-03:00Dia de julgamentoNão é fácil explicar quais são as acusações que podem determinar a cassação do governador catarinense Luiz Henrique da Silveira (PMDB) no julgamento da noite de hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso não é uma defesa aos argumentos do governador contra a cassação. É apenas a constatação de que estamos longe daqueles casos simples em que basta dizer "foi pego roubando", "comprou voto", etc. Os benditos/malditos "abuso do poder econômico e dos meios de comunicação nas eleições de 2006" talvez precisem de uma retrospectiva...<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Um pouco de história</span><br /><br />Na contramão de todos os discursos sobre enxugamento da máquina e afins, Santa Catarina elegeu em 2002 um candidato a governador com uma proposta peculiar. O ex-deputado federal e ex-prefeito de Joinville Luiz Henrique da Silveira (PMDB) propunha a criação de 27 secretarias com sede em diversas regiões do estado. Elas seriam as responsáveis por colocar em prática as políticas planejadas na capital Florianópolis, com a forte atuação de um gestor local, o secretário regional – um homem próximo à população e dos prefeitos da região abrangida pela estrutura.<br /><br />Com esse discurso, LHS chegou o segundo turno contra o então governador Esperidião Amin (PP), que por pouco não vencera a eleição no primeiro. Na segunda etapa da campanha, LHS conquistou o apoio entusiasmado de Lula e do PT, que chegou a fazer em Florianópolis o último comício de sua campanha pela Presidência. LHS venceu por cerca de 40 mil votos de vantagem.<br /><br />A chamada "descentralização administrativa" foi colocada em prática nos primeiros meses do mandato. Dois anos depois, LHS ampliou o número de secretarias regionais para 30. A oposição, liderada pelo PP de Esperidião Amin, chamava os cargos de "cabides de emprego" e relacionava a conquista de apoios políticos pelo governador ao número de cargos à disposição para distribuir. Nas eleições de 2006, LHS se reelegeu prometendo "radicalizar a descentralização", com apoio de PSDB e PFL – este último, antigo aliado de Amin.<br /><br />O início do segundo mandato foi marcado pela criação de mais seis secretarias regionais, elevando para 36 o número total. Elas foram divididas entre PMDB, PSDB e PFL por um critério chamado pelo governador de "geografia das urnas", que levava em consideração o número de parlamentares eleitos pelos partidos para a Assembléia Legislativa – onde LHS tinha apoio de 27 dos 40 deputados. Levantamento feito pelo site G1 colocou SC como líder no número de secretarias entre todos os estados do país, com 48.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">A descentralização em questão</span><br /><br />O que até então era apenas um projeto de inegável sucesso eleitoral, passou a ser questionado não só pela oposição, mas também pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em agosto de 2007, o ministro José Delgado pediu a cassação de LHS em seu parecer sobre o processo movido pelo PP por abuso de poder político, econômico e uso indevido dos meios de comunicação social na campanha de 2006. Após pedido de vista de Ari Pargendler, o processo ficou parado por seis meses, mas, em fevereiro de 2008, tanto ele quanto Gerardo Grossi também votaram pela perda de mandato.<br /><br />Na sessão seguinte, mais um voto seria suficiente para cassar LHS quando o então presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, levantou a possibilidade de um erro burocrático na ação. Ele afirmou que o vice, Leonel Pavan (PSDB), deveria ter sido citado. Carlos Ayres Britto argumentou que a jurisprudência do Tribunal nesse tipo de caso dispensava a citação de vices, mas foi voto vencido. Por 4 a 3, o julgamento voltou à estaca zero.<br /><br />O que chamou atenção dos ministros do TSE e quase levou à cassação do governador catarinense em fevereiro de 2008 não foi a criação de cargos e estruturas, mas o esforço feito para divulgar os benefícios do novo modelo administrativo. Integravam o processo campanhas institucionais de televisão, rádio e jornal veiculadas entre 2004 e 2005, duramente criticadas pelo ministro Pargendler. "Há prova farta nos autos que a publicidade institucional o governo do Estado de Santa Catarina favoreceu a candidatura de Luiz Henrique da Silveira mediante promoção de seus feitos enquanto governador daquele estado", afirmou o magistrado no parecer em que pediu a cassação.<br /><br />É isso que volta à pauta do TSE na noite de hoje.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-85908888421847686022009-05-05T01:00:00.003-03:002009-05-05T01:07:59.221-03:00A letra do povoAs colunas do Saavedra, no AN, e do João Meassi, no Notícias do Dia, já citaram o livro de reclamações que fica a disposição dos cidadãos no primeiro andar da Prefeitura de Joinville, onde é feito o atendimento ao público. Na última vez que estive lá, enquanto esperava o carro do jornal me buscar, parei para folhear o tal livro. É bem interessante. Lógico que deve ser levado em conta que só escreve nele quem está mais do que indignado.<br /><br />Mas vale perguntar se Carlito folheia o livro também.<br /><br />Perguntarei.<br /><br />Amostra (clique para ver em tamanho maior):<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuXnd_wV8FQ-re-Wr9yNuK1OJOXLf-EppTH1jWL29bUWEvNJuiElL-7aU5l8rHPDDEvPnrRL1ub7l-pKuBp2cEgi_sF3y86-KKsfmhJwoeX5nKNSTwpxdu1oiB6GXvflOHmfxtwg/s1600-h/DSC00066.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuXnd_wV8FQ-re-Wr9yNuK1OJOXLf-EppTH1jWL29bUWEvNJuiElL-7aU5l8rHPDDEvPnrRL1ub7l-pKuBp2cEgi_sF3y86-KKsfmhJwoeX5nKNSTwpxdu1oiB6GXvflOHmfxtwg/s320/DSC00066.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5332186257912101218" border="0" /></a>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-19459269976398860912009-01-21T02:08:00.004-02:002009-01-21T02:24:03.817-02:00ReformasEm uma tentativa de retomar a empolgação para atualizar este blog, promovo algumas mudanças no layout. A intenção é deixá-lo menos parecido com o <a href="http://upiarab.blogspot.com/">blog pessoal</a> e homenagear na foto a redação do AN Capital - que foi o meu curso de pós-graduação.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-81014111728943362742009-01-13T02:26:00.009-02:002009-01-13T16:57:30.607-02:00Prestando contasSe já era complicado postar aqui, na última semana a tarefa se tornou realmente difícil. Estou, junto com a colega Rosane Felthaus, substituindo o colunista Jefferson Saavedra. Preencher aquelas duas páginas diárias não tem sido fácil, mas é um bocado divertido também. Complica um pouco o fato de que não estou completamente livre da pauta diária. Mas isso também pode ter um lado positivo. A matéria especial publicada no último domingo, por exemplo.<div style="text-align: center;"><br /></div><div>Escrevi sobre a divisão da Câmara de Joinville e a primeira vez em 20 anos que um prefeito da cidade vai começar a gestão em minoria. Gosto muito de fazer essas matérias que envolvem pesquisa histórica, visitas ao arquivo do jornal e muita conversa com quem viveu aqueles cenários. Na correria que foi, gostei do resultado. A arte de <a href="http://braboscomics.com/">Pablo Mayer</a> valorizou muito o material. Vejam como ficaram as duas páginas casadas.</div><div><br /></div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Rw_jDgltWeIyJhJ8mPgvfhrfcOE-IrK4KXczY4xrLYUC3om73g7sqwgRn5k1wEPyS6ugCWAE88J36aCBawc6QkjAfVBqqjOJuLtIsBxUCIKwlrJ9ztq523zImBK7AYXSDFCCNw/s400/pagina-camara.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 263px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5290634920089703346" /><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>Para abrir as páginas em um tamanho que dê para ler, clique nas imagens menores abaixo ou vá direto <a href="http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2363834.xml&template=4187.dwt&edition=11479&section=884">neste link</a>.</div><div><br /></div><div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuTLaIv2mqdz74Sh7GZ4yL_uJS4nofWl-FNwnHfjQ8n-1LG3Hhs2Nx4sYWDffhZzUsCV0WpSeiH7CISMTkyhMD1bM2BjHS_5xozFf6WIlvoeTBnEDK6Wt9oF3XJ8V46fsH9chiWw/s1600-h/camara01.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuTLaIv2mqdz74Sh7GZ4yL_uJS4nofWl-FNwnHfjQ8n-1LG3Hhs2Nx4sYWDffhZzUsCV0WpSeiH7CISMTkyhMD1bM2BjHS_5xozFf6WIlvoeTBnEDK6Wt9oF3XJ8V46fsH9chiWw/s200/camara01.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5290634554994905554" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 144px; height: 200px; " /></a><br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDtw-5t3myRHByIUvalJrxSk7hb2wqG1FAw5dioYI5PaFBHJrEz0fDQIOZ6O6hY-QDwtvj7Q5T85GEnyyRDiUMnU6vWbvDrH2L0P8OyUpsUIDBX5klumrfGJmpI2aM_yioZaypoQ/s200/camara02.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 144px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5290633814860579058" /></div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-33777006948036108832009-01-09T18:45:00.002-02:002009-01-09T18:50:07.692-02:00Resposta ao GeraldoUm leitor chamado Geraldo comentou o post anterior, em que falei sobre as ações do prefeito João Paulo Kleinubing (DEM) após a enchente em Blumenau. No texto, escrito no dia seguinte, eu dizia que ainda não tinha visto Kleinubing. Se eu mantivesse esse blog atualizado como gostaria, já teria feito outro texto dizendo que o prefeito de Blumenau pode ser o fato novo na eleição para o governo estadual em 2010. Entre tantos candidatos que não empolgam nem a própria militância, não seria surpresa. Mas, para isso, precisa reconstruir a cidade. Ou convencer os catarinenses de que fez isso.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-91878726579178227522008-11-26T21:51:00.004-02:002008-11-26T22:22:54.749-02:00O messias não chegou<div>A enchente de 1983 destacou a figura do então governador Esperidião Amin, eleito no ano anterior, para a política nacional. Jovem, Amin participou pessoalmente de operações de salvamento e chamou a atenção, a ponto de ter a atuação no episódio lembrada até hoje. </div><div style="text-align: center;"><br /></div><div>Até momento, a enchente de 2008 não tem personagem político. Lula demorou a vir, Luiz Henrique parece em se preocupa mais em acalmar os turistas, os pré-candidatos ao governo estadual discursam com os pés limpos. Quem ninguém leia nessa frase uma crítica ou no parágrafo anterior um elogio.</div><div><br /></div><div>Nada seria mais patético que o governador, já em idade avançada, de galochas ajudando a Defesa Civil em Blumenau. A atuação de Amin em 83 pode ser vista como a de um governante preocupado com o seu povo ou a de um populista querendo visibilidade. Escolham pelas cores que preferirem.</div><div><br /></div><div>O post é só uma constatação de que nenhum político conseguiu "capitalizar" o desastre, por assim dizer. A menos de dois anos de uma eleição que apresenta cinco candidatos que não entusiasmam, talvez fosse a última chance para um fato novo. Talvez um jovem prefeito de cidade fortemente atingida pela tragédia, recém reeleito em primeiro turno com maioria esmagadora, com os pés sujos de barro. </div><div><br /></div><div>Alguém viu João Paulo Kleinünbing? </div><div><br /></div><div><br /></div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGNYbrs2tVBsziLox78lp6roJb9Ohdf6YSWrN25BwmqSuiBsJfkxU9pUD0ROQGHBQn-EUj0AkThIBbF8n3uIKdnwtK3uKVF3PLWFdqZb6LBIuqKqcmUUQnBaOmreXPMcNbc70LjA/s320/amin1983.JPG" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 256px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5273124728740537730" /><div>Momento 1: Amin ajuda grávida em 1983 (roubada do <a href="http://www.carlosdamiao.zip.net/">blog do Carlos Damia</a>o).</div><div><br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0C6v2cuqbKtkimrwXRZDiHnPZHfg6hcC1jSpHJVjXomn7CkmB_QAHVhT6yCXwN-7Zt5dx4WmIZHDv-A0Ne_jbI1-ObHeOjdonRr8cQBRapFoRp_Qaj9DnPs9ZoFwUTB6i1gCPPg/s320/lula+e+lhs.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5273125082252618738" /></div><div>Momento 2: Lula vê a enchente quatro dias depois e se supreende quando LHS diz que a água baixou.</div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-39948391805801845512008-10-28T16:47:00.001-02:002008-10-28T19:22:43.384-02:00A sucessão de Júlio e os Brutus<div>Passadas as eleições municipais, as atenções se voltam para a disputa pela presidência da Assembléia Legislativa. Como o deputado Júlio Garcia (DEM) não tem direito a reeleição, os tempos de tranqüilidade, candidatura única e candidato eleito com os votos dos 40 parlamentares, devem chegar ao fim.</div><div><br /></div><div>Já são dois os postulantes. O primeiro a colocar o nome na praça foi Rogério "Peninha" Mendonça (PMDB), que se declarou candidato a candidato ainda no final do ano passado. Ela não nega o sonho desde a última eleição da mesa diretoria, quando insistia em assumir a vice-presidência, mas acabou com a 1º Secretaria - estrategicamente mais importante para o PMDB por controlar o fluxo dos projetos na Casa.</div><div><br /></div><div>O primeiro adversário de Peninha não precisaria nem ter o nome citado. É Jorginho Mello (PSDB), que já tentou a presidência por duas vezes e acabou derrotado sempre em decisões apertadas e cheias de puladas de cerca. Vai para a briga de novo. Deve enfrentar Gilmar Knaesel (PSDB) dentro da bancada, se o atual secretário de Turismo, ex-presidente da AL, confirmar a disposição de voltar para o plenário.</div><div><br /></div><div>Em uma disputa apertada, os 13 votos da oposição podem finalmente fazer a diferença em alguma coisa nessa legislatura. Para onde eles vão? Por enquanto, a intenção da turma é evitar um presidente do PMDB ou do PSDB, privilegiando o DEM na sucessão. A primeira oficial é clara: evitar que o governador e o presidente do AL sejam do mesmo partido. Luiz Henrique (PMDB) continua no cargo até abril de 2010, quando renuncia para concorrer ao Senado e o vice Leonel Pavan (PSDB) assume. Assim, o governista DEM manteria um certo equilíbrio da relação Executivo/Legislativo. Nas entrelinhas do discurso, a vontade mesmo é provocar cobiça e mais fissuras na tríplice aliança, é claro.</div><div><br /></div><div>A maior dificuldade dos oposicionistas é achar no DEM outro Júlio Garcia. Alguém discreto no comando e disposto a partilhar o poder com todas as bancadas. Daí deve surgir um novo movimento "queremista". Antes da campanha eleitoral, Kennedy Nunes (PP) chegou a esboçar uma mudança constitucional para permitir a reeleição de Garcia. Agora, a pergunta é se haveria tempo para isso. E se Garcia não estaria mais interessado em uma vaga no Tribunal de Contas.</div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-9066174469680367992008-10-28T16:25:00.001-02:002008-10-28T16:25:55.348-02:00De voltaDepois da divertida experiência no blog <a href="http://www.an.com.br/confirma">Confirma</a>, que cobriu os bastidores da campanha do segundo turno em Joinville, volto minha atenção para cá. Espero conseguir manter a atualização freqüente.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-34125740451810520262008-10-09T23:53:00.002-03:002008-10-10T00:08:35.570-03:00Pausa e blog novoO blog anda meio parado e vai continuar assim até o final do mês. Durante todo o segundo turno eu e meus colegas de editoria de política do AN em Joinville vamos tocar outro blog, dentro do portal do jornal. Assim, os bastidores, pitacos e as notícias que não cabem em A Notícia vão ficar por lá até novembro.<div><br /></div><div>O endereço é <a href="http://tinyurl.com/4o5f3z">www.an.com.br/confirma</a>.</div><div><br /></div><div>Até a volta, que será cheia de novidades...</div><div><br /></div><div><br /></div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-668720531543131872008-10-08T04:13:00.002-03:002008-10-08T04:15:11.683-03:00DueloDário Berger e Esperidião Amin se enfrentam no segundo turno de Florianópolis. Que sejam feitos debates e que eles sejam assim:<div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre; font-family:Arial;font-size:10px;"><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/SGNGgkII2lU&hl=pt-br&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><embed src="http://www.youtube.com/v/SGNGgkII2lU&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span><br /></div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-67224279929821099952008-09-29T15:42:00.003-03:002008-09-29T15:51:33.809-03:00A pesquisa Vox Populi<div>Um dos fatos novos da reta final da campanha eleitoral em Joinville é a pesquisa Vox Populi que mostra Carlito Merss (PT) à frente de Darci de Matos (DEM). Ela foi apresentada parcialmente pelo jornal Gazeta de Joinville e no horário eleitoral do PT e gerou uma pergunta - principalmente entre conhecidos radialistas do município: que pesquisa é essa?<br /></div><div><br /></div><div>Bem, a pesquisa foi contratada pelo PT nacional, que colocou Joinville no meio de uma série de cidades consideradas estratégicas nessas eleições. Embora só tenham sido divulgados os resultados da simulação de primeiro turno, da expectativa de vitória e da aprovação de Lula, LHS e Tabeldi, a pesquisa é bem ampla.</div><div><br /></div><div>Seguem os números.</div><div><br /></div><div>1 - Intenção de votos espontânea:</div><div><br /></div><div>Carlito - 21%</div><div>Darci - 16%</div><div>Kennedy - 10%</div><div>Mariani - 10%</div><div>Rodrigo - 3%</div><div>Novaes - 1%</div><div>Ninguém/Branco/Nulo - 2%</div><div>Não sabe/Não respondeu - 37%</div><div><br /></div><div>2 - Intenção de votos estimulada:</div><div><br /></div><div>Carlito - 29%</div><div>Darci - 23%</div><div>Kennedy - 15%</div><div>Mariani - 14%</div><div>Rodrigo - 4%</div><div>Novaes - 1%</div><div>Castro - 0%</div><div>Ninguém/Branco/Nulo - 2%</div><div>Não sabe/Não respondeu - 12%</div><div><br /></div><div><br /></div><div>3 - Segundo turno entre Carlito e Darci</div><div><br /></div><div>Darci - 42%</div><div>Carlito - 42%</div><div>Ninguém/Branco/Nulo - 7%</div><div>Não sabe/Não respondeu - 9%</div><div><br /></div><div><br /></div><div>4 - Rejeição</div><div><br /></div><div>Carlito - 21%</div><div>Mariani - 12%</div><div>Kennedy - 11%</div><div>Darci - 10%</div><div>Castro - 8%</div><div>Rodrigo - 6%</div><div>Novaes - 6%</div><div>Votaria em qualquer um - 8%</div><div>Não votaria em nenhum - 1%</div><div><br /></div><div>5 - Essa é curiosa. O instituto perguntou: "Para você, Joinville precisa de um prefeito que depois de eleito:"</div><div><br /></div><div>- Continue com todas as políticas da atual administração - 4%</div><div>- Continue com a maioria e mude algumas - 40%</div><div>- Mude a maioria e continue algumas - 36%</div><div>- Mude todas as políticas da atual administração - 16%</div><div>- Não sabe/Não respondeu - 4%</div><div><br /></div><div><br /></div><div>A Vox Populi ouviu 800 pessoas entre os dias 16 e 18 de setembro e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o numero 479/2008.</div><div><br /></div><div>Baixe a íntegra da pesquisa, que tem muito mais perguntas e a explicação da metodologia. (atualização: não consegui linkar o arquivo pdf da pesquisa. Se alguém quiser, peça por e-mail - upiara@gmail.com)</div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-37879027716486168732008-09-22T03:46:00.005-03:002008-09-22T04:01:08.205-03:00Xenófobos e xenófilosNa falta de polêmica maior, a discussão em voga na eleição joinvilense é uma não-polêmica. Rodrigo Bornholdt (PDT) chama Mauro Mariani (PMDB) de "forasteiro", que sente o golpe e o chama de "xenófobo". Era óbvio que assim que começasse a crescer nas pesquisas, Mariani seria alvejado em seu maior calcanhar de aquiles - a falta de identidade com a cidade.<br /><br />Também era óbvio que esse ataque não viria nem de Darci de Matos (DEM), nem de Carlito Merss (PT). Favoritos para a disputa do segundo turno, ambos contam com o apoio do PMDB para vencer a eleição. Mas, certamente, devem ter ficado satisfeitos com as estocadas de Rodrigo contra o ascendente peemedebista. O papel de franco-atirador serve no pedetista. Renegado como candidato preferencial pelo PMDB e pelo padrinho Luiz Henrique, Rodrigo deve ter como questão pessoal ficar à frente de Mariani.<br /><br />Ou seja, tudo dentro do scrip.<br /><br />O que não dá pra entender é a indignação dos peemedebistas. Se é certo que Joinville é uma cidade que deve muito a seus imigrantes, não há registro na história recente de que um deles tenha tentado governar o município um ano depois de chegar por aqui. Mas o novo herdeiro político de Luiz Henrique mostra que já aprendeu a lição com o padrinho: diante de um questionamento incômodo é só se fazer de indignado e citar a ditadura. Costuma funcionar.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-8970000009241449392008-09-18T18:01:00.001-03:002008-09-18T18:05:36.140-03:00Déjà vu<div>Envolvido até o pescoço no manguezal revelado pela Operação Moeda Verde, o empresário Fernando Marcondes de Matos foi novamente preso preventivamente por uma operação da PF. Dessa vez, a irregularidades tem como cenário Biguaçu, onde está sediada a Inplac, empresa de Matos. Abaixo, reproduzo um texto que escrevi sobre Marcondes de Matos na época da Moeda Verde, quando vazaram gravações sobre o lobby feito por ele para a aprovação da Lei dos Hotéis. Para quem acha que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, grifei uma frase do texto - originalmente publicado em A Notícia.</div><div><br /></div><div>---</div><div><br /></div><div>O poder e a influência do empresário Fernando Marcondes de Mattos no poder público municipal ficam explícitos nas conversas telefônicas gravadas pela PF e incluídas no relatório enviado à CPI que investiga a Moeda Verde. No documento, o empresário não tem dúvidas em acionar os vereadores cassados Juarez Silveira (sem partido) e Marcílio Ávila (PMDB) para pressionar pela aprovação de lei, em transações com a prefeitura e até para agilizar a colocação de postes em seu principal empreendimento - o Costão do Santinho. </div><div><br /></div><div>Marcondes de Mattos chegou a ser preso no dia 3 de maio quando foi desencadeada a Operação Moeda Verde, incluído entre os 22 empresários, políticos e funcionários públicos que tiveram a prisão temporária solicitada pelo juiz Zenildo Bodnar, juiz da Vara Federal de Florianópolis<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">. A justificativa era influência o poder de pressão do empresário em órgãos do governo do Estado, como a Fatma.</span> Foi solto no dia seguinte e à noite foi recebido pelo governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) para um jantar de desagravo. Em junho lançou sua biografia, entitulada "A saga de um visionário", em um evento que contou com boa parte das personalidades políticas do Estado. Além do empreendimento hoteleiro, ele também é proprietário da indústria de plásticos Inplac, localizada em Biguaçu, na Grande Florianópolis e chegou a ocupar cargos públicos como o de secretário da Fazenda, no governo Paulo Afonso Vieira (PMDB).</div><div><br /></div><div>Nas gravações, a influência e o poder ficam registrada na prática. Mattos não tem receio em ligar para Juarez Silveira atrás de soluções para os mais diversos problemas. Para a aprovação da lei do incentivo aos hotéis, além do esforço do vereador cassado, ele contou com o auxílio do procurador-geral da Assembléia Legislativa Michel Curi, ex-vereador, e com a complacência do prefeito Dário Berger - que declara ao próprio Curi a vontade de "atender o doutor Marcondes".</div><div>O empenho de Marcílio Ávila na aprovação da mesma lei foi recompensado com o com o apoio do empresário para a ocupar a presidência da Santur, cargo que assumiu em janeiro. A participação do empresário na nomeação fica clara no relatório quando Silveira diz para Ávila que quem vai "bater o matelo" sobre a indicação é o empresário e o secretário de Cultura, Turismo e Esporte Gilmar Knaesel (PSDB).</div><div><br /></div><div>Segundo Juarez Silveira, nas gravações, o empresário teria doado R$ 500 mil para Dário Berger (PSDB) durante a campanha eleitoral de 2006. Na época, o prefeito se licenciou do cargo para instalar em Florianópolis o comitê da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República e fazer campanha pelo irmão Djalma Berger (PSDB) - que disputou e ganhou uma vaga na Câmara dos Deputados. O deputado nega a doação e Marcondes de Mattos apenas admite a doação de R$ 100 mil para a campanha de Luiz Henrique à reeleição.</div><div><br /></div><div>Problemas corriqueiros como a visita de um fiscal da prefeitura ou a colocação de postes de energia elétrica no Costão do Santinho também contavam com o auxílio de Silveira, que procurava os agentes públicos envolvidos para intermediar as questões. O vereador cassado demostrava a postura que, em sua defesa no processo de cassação denominou "office-boy de luxo". Postura que Silveira deixava clara para Mattos nas conversas. "Tu sabe que pra ti eu faço qualquer coisa", disse o vereador cassado em uma das conversas interceptadas.</div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-41911205296790164492008-09-03T11:42:00.002-03:002008-09-03T11:51:33.325-03:00Estaca zero, mesmoQuando foi determinado que o processo de cassação do governador Luiz Henrique da Silveira (Pmdb) fosse reiniciado para que o vice, Leonel Pavan (Psdb), fosse citado, um debate - entre muitos - começou. O processo havia ou não voltado à estaca zero? <div><br /></div><div>Para os governistas era claro. Como o voto dos ministros pode ser alterado e uma nova defesa seria apresentada, nada garantia que o placar - que apontava 3 a 0 contra LHS - seria obrigatoriamente mantido. Os oposicionistas alegavam que o acórdão não invalidava os votos dados.</div><div><br /></div><div>Agora, pode-se dizer tranquilamente que o jogo está novamente zero a zero. Os três ministros que que votarem pela cassação do governador estão fora do TSE. A despedida de Gerardo Grossi já havia se dado no dia em que o tribunal votou pela citação de Pavan. Em seguida, foi a vez de José Delgado, o relator do processo que, em sua argumentação, fundamentou o voto pela cassação.</div><div><br /></div><div>Hoje, surge a notícia de que se despede Ari Pargendler. Ele foi o ministro que pediu vista ao parecer de Delgado e, oito meses depois, deu um voto ainda mais incisivo pela cassação. Com isso, o processo - com outro relator, o ministro Felix Fischer - será analisado por um grupo de ministros bem diferente do de fevereiro.</div><div><br /></div><div>Não que as coisas tenham melhorado muito para os governistas. Na época, Marcelo Ribeiro e Carlos Ayres Britto deram indicativos de que também teria votado pela cassação. Britto, inclusive, era contra a citação de Pavan e foi veemente na argumentação que derrubou a tentativa de Marco Aurélio Mello, então presidente do TSE, de arquivar a ação. </div>Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-21931967967971144472008-08-27T04:10:00.003-03:002008-08-27T04:42:21.827-03:00No reino animalA fábula é bastante conhecida e muito citada. Cansados dos contínuos ataques do gato, os ratos fazem uma assembléia para encontrar uma forma de dar fim àquele tormento. A idéia mais aplaudida é a do rato que sugere pendurar uma sineta no pescoço do felino de forma que todos o ouçam quando ele se aproximar. Festa entre os ratos, idéia genial, etc. Até que um deles, mais pragmático, pergunta: quem pendura a sineta no pescoço do gato?<br /><br />Da forma que é contada, história sempre acaba aí - deixando implícia a moral de que uma idéia só é boa se puder ser colocada em prática. No entanto, se a fábula se passasse em Joinville, teria final diferente. Sete ratos disputariam no voto o direito de pendurar a sineta no pescoço do gato. São eles:<br /><br />R-11<br />"É muito rato apadrinhado. Com o queijo que dão para eles dava para fazer sete sinetas e pendurar em sete gatos."<br /><br />R-12<br />"Eu tava com a antiga turma que ia pendurar a sineta no gato, mas me deixaram de lado porque sou jovem e dinâmico. Com o voto de vocês, vou fazer uma revolução e tirar esse gato do caminho"<br /><br />R-13<br />"Companheiros ratos. Peço mais uma chance de livrar a todos desse gato. É a quinta vez que peço e dessa vez não estou sozinho. Com ajuda do presidente Lula já tenho garantido o financiamento da sineta, dentro do PAC. "<br /><br />R-15<br />(fica em silêncio, quem fala é outro, mais velho, de bigodes mais destacados) "Você me conhece e sabe o quanto gosto daqui. Meu amigo já espantou os gatos lá de onde ele morava e tem me ajudado a acabar com os felinos por toooda santa catarina. Pra acabar com o gatos, é 15. E o 15 agora é ele". O primeiro finalmente fala: "vamos pendurar juntos".<br /><br />R-16<br />"O gato é o imperialismo capitalista. Só um governo formado por ratos trabalhadores pode dar fim a esse esquema perverso de exploração. Sineta? Que sineta?"<br /><br />R-25<br />"Ajudei em todas as tentativas de colocar a sineta no gato nos últimos 20 anos e agora chegou a minha vez de comandar. Tenho a experiência das vezes em que quase deu certo e garanto que daqui quatro anos todos os gatos que aparecerem estarão com sineta no pescoço"<br /><br />R-43<br />"Vocês não me conhecem, mas eu conheço a solução de todos os problemas. Sineta é pouco. O que precisamos é de uma coleira eletrônica com oito alarmes e gps, para ter sempre a exata posiçao do gato. É possível, basta conhecer as minhas idéias".<br /><br />Em outubro saberemos quem vai cuidar do gato e dos ratos.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-52549769265821546332008-08-20T22:09:00.001-03:002008-08-20T22:10:46.223-03:00"O peixe tinha seis metros, te juro"Na estréia do horário eleitoral gratuito, Mauro Mariani (Pmdb) abriu alas para seu maior cabo eleitoral: o governador Luiz Henrique (Pmdb). Com depoimentos diferentes no programa da tarde e no da noite, o governador ocupou a maior parte do programa do peemedebista com a ingrata missão de fazer decolar uma candidatura que patina abaixo dos 5% de intenção de votos.<br /><br />Luiz Henrique fez questão de dizer que o 15 agora é de Mariani e comparou o candidato a ele mesmo e ao ex-governador Pedro Ivo, até hoje referência do partido na cidade. Para motivar a militância, LHS lembrou a eleição para o governo do estado em 2002, quando desbancou o favorito Esperidião Amin (Pp).<br /><br />Foi aí que se empolgou. Disse que no começo daquela eleição contavam com apenas 6% dos votos e, mesmo assim, acabou eleito.<br /><br />Uma pesquisa no arquivo do AN e outra no do Ibope mostram que não foi bem assim.<br /><br />No mesmo estágio da campanha atual, em 18 de agosto de 2002, o <a href="http://www1.an.com.br/2002/ago/18/">AN publicava pesquisa</a> encomendada ao Brasmarket que colocava Amin com 48% e LHS com 23%. Fritsch (Pt) aparecia distante com 10%.<br /><br />Dois meses antes, o <a href="http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=pesquisa_leitura&nivel=2002%5CEstadual%5CSanta%20Catarina&docid=DDEDABABD04E073C83256EA600679808">Ibope realizou a primeira pesquisa em Santa Catarina</a>. Os números eram semelhantes: Amin 50%, LHS 21% e Fristch 6%.<br /><br />Nas urnas, em outubro, Amin ficou na frente com vantagem menor que a esperada, alcançando cerca de 40%. Luiz Henrique disputou voto a voto com Fritsch a vaga no segundo turno - 29% a 27%. No segundo turno, o peemedebista venceu por cerca de 20 mil votos de diferença e foi eleito governador.<br /><br />Uma virada épica, com certeza. LHS não precisava exagerar.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-2187351388668964852008-07-24T17:17:00.002-03:002008-07-24T17:24:14.246-03:00Vai continuar assim?O Tribunal de Justiça condenou o senador Raimundo Colombo (DEM) e o prefeito de Lages Renato Nunes (PP) a uma multa de R$ 20 mil em favor do mendigo Sebastião de Jesus por danos morais. A condenação é resultado da campanha de ambos a prefeito e vice de Lages em 2000.<br /><br />Um folheto da chapa que reunia Colombo e Renatinho trazia a imagem de Jesus com uma pequena tarja sobre o rosto e as palavras "desalento", "desânimo", "desleixo" e "desrespeito", além da frase "Você vai deixar que Lages continue assim?". Jesus é deficiente físico e foi personagem de duas reportagens em um jornal local sobre o crescimento do número de pedintes na Serra catarinense.<br /><br />---<br /><br />Quando as campanhas eleitorais descem ao nível mais rasteiro, esse tipo de coisa tende a acontecer. Mas o que chama atenção são as mudanças na política de Lages nesses oito anos.<br /><br />- Renato Nunes herdou a prefeitura após a renúncia de Colobo, em 2006, para concorrer e vencer a disputa pelo Senado.<br /><br />- Colombo passou a integrar o grupo político que apoia o governo Luiz Henrique (PMDB).<br /><br />- Nunes segue no PP e é candidato à reeleição.<br /><br />- Colombo indicou o vice para a chapa do ex-prefeito e deputado federal Fernando Coruja (PPS)<br /><br />- Quem respondia pela administração de Lages em 2000 era Decio da Fonseca Ribeiro. O culpado - segundo Colombo - pelo então "desalento", "desânimo", "desleixo" e "desrespeito", era sucessor de Coruja e integrante do mesmo grupo político.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Moral da história:</span> As duas maiores lideranças de Lages estão no mesmo barco após mais de uma década de disputa e o mendigo agora tem R$ 20 mil no bolso. Depois dizem que o povo não ganha nada com o bate-boca eleitoral.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-5731465085671500262008-07-18T03:22:00.005-03:002008-07-18T04:41:44.997-03:00O primeiro debateFoi bem interessante o primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de Joinville, trasmitido e realizado ontem pela TVBV. A tradição da Band (seguida pelas afiliadas) de fazer sempre o primeiro confronto acaba fazendo com que os debates da emissora sirvam de teste para todos os outros encontro. Hora de ver o que funciona ou não, de correr poucos riscos.<br /><br />Nesse sentido, Darci de Matos (Dem) surpreendeu ao fazer a primeira pergunta justamente para o principal adversário, Carlito Merss (Pt). Geralmente quem lidera as pesquisas foge do confronto. Mas o candidato demista parecia nervoso demais e gastou a chance alfinetar o petista com uma pergunta boba. "Explique porque o senhor só enaltece os problemas de Joinville?". Darci tentou levar para o debate a pecha de que ele não gosta da cidade que pretende governar - que talvez funcione nas ruas ou nos almoços partidários, mas nunca em rede estadual.<br /><br />Foi a chance que Carlito - até então tímido - teve para falar de todas as ações que beneficiaram Joinville nos seus três mandatos como deputado e falar aquelas frases de político profissional, no estilo "amo essa cidade que me acolheu", "posso fazer muito mais como prefeito", etc. Na réplica, Darci insistiu e disse que Carlito não conhece bem a cidade porque fica muito em Brasília - e que deve permanecer por lá, por ser um "deputado razoável". Na tréplica, outra cortada petista.<br /><br />Constrangedor.<br /><br />Mais cauteloso, Mauro Mariani (Pmdb) tentou jogar o debate para a questão da saúde, apontada pelas pesquisas internas como área de maior insatisfação entre os joinvilenses e que deve ser o principal tema de sua campanha. Pediu a Rogério Novaes (Pv) que falasse sobre o assunto. O candidato verde foi a surpresa do debate. Desenvolto, claro nas propostas, falou sobre a necessidade de construir um hospital na zona sul e outro na zona norte, criando 400 leitos, e de terminar o Pronto-Atendimento do bairro Aventureiro. Deixou Mariani sem ter o que falar na réplica. O peemedebista limitou-se a ressaltar a presença do doutor Xuxo (José Aluísio Vieira, do Pps) como vice da chapa e falar na ampliação do Programa Saúde da Família.<br /><br />A bola voltou para Carlito, que resolvou tabelar com Kennedy Nunes (Pp). A pergunta: o que ele acha do Restaurante Popular. A experiência de apresentador de tevê faz Kennedy se sair muito bem nesse tipo de encontro e a pergunta ajudou. Ele lembrou que prometeu construir um restaurante desse tipo quando foi candidato em 2004 e que a idéia foi ridicularizada por Marco Tebaldi (Psdb), que acabou eleito e hoje banca o restaurante feito pelo governo federal. Kennedy ressalvou que é preciso criar critérios para que só os necessitados possam utilizar o serviço.<br /><br />Na estranha posição de ser vice-prefeito e candidato de "oposição" ao mesmo tempo, Rodrigo Bornholdt (PDT) focou seu discurso na área de segurança pública. Prometeu criar uma "mega-secretaria" que englobasse segurança e desenvolvimento social. Foi sobre o tema que dirigiu a pergunta a Darci de Matos, que também também prometeu criar uma nova estrutura para a área - mesmo ressaltando que o tema é competência do governo estadual.<br /><br />Kennedy perguntou a Mariani o que ele achava dos serviços de água e esgoto de Joinville. O peemedebista puxou a sardinha para seu lado e garantiu que entende do assunto por ter sido relator da Cpi que investigou a Casan, no primeiro mandato de Luiz Henrique no governo estadual. Falou da tarifa cobrada pela Águas de Joinville, mais cara que as outras da região. Nesse ponto Kennedy foi incisivo. Deu números: "40% mais cara que em Jaraguá, 30% mais cara que São Francisco". E foi o primeiro candidato a prometer abrir uma caixa-preta nas eleições deste ano. No caso, a da companhia municipal de água e abastecimento.<br /><br />Por último, Rogério Novaes (Pv) voltou ao tema da criação de uma secretaria de segurança municipal. Disse defender a idéia desde 2004, quando era candidato a vice de Carlito, e perguntou a Rodrigo porque ele não defendeu a idéia dentro da atual prefeitura, já que é vice. Rodrigo se saiu bem. No melhor estilo Lula, recorreu ao futebol e disse que o vice é apenas "um reserva com vontade de entrar em campo e fazer alguma coisa".<br /><br />---<br /><br />Assim foi o confronto no primeiro bloco com perguntas entre os candidatos. Foi o que acompanhei melhor. Antes, eles responderam perguntas de joinvilenses entrevistados pela TVBV. Depois, foi a vez das perguntas dos jornalistas convidados e da produção da emissora. Essas últimas, um tanto constrangedoras. Chegaram a perguntar a Kennedy como ele trataria as greves de motoristas e cobradores de ônibus. Pertinente em Florianópolis, a pergunta não faz sentido em Joinville, onde a categoria é dócil. Foi mais ou menos o que disse o pepista, aproveitando o resto do tempo para falar de transporte coletivo. Para fechar, mais um bloco de perguntas entre os candidatos - que eu não acompanhei.<br /><br />O post já está longo, vamos para as considerações finais:<br /><br />Carlito (Pt) - Começou tímido e foi se soltando. Evitou confrontos e se apoiou em ações do governo federal na cidade. Pela primeira vez em suas cinco campanhas, tem o que mostrar.<br /><br />Darci (Dem) - O mais nervoso. Partiu para o confronto com o Carlito de forma desajeitada. Se era para constranger o petista, melhor falar sobre os votos que ele deu em favor da CPMF e da CSS ou de sua posição sobre o aborto. Se saiu bem quando não teve medo de defender o governo Tebaldi. Ao responder sobre os corredores de ônibus que estão sendo implantados a toque de caixa, defendeu a prefeitura sem titubear.<br /><br />Edílson Nunes (P-Sol) - É uma piada. O mais irrelevante foi justamente o único ausente, representado por uma cadeira vazia. Não parece estar em concorrendo. Não atende telefone para entrevistas, não se preocupa em aparecer.<br /><br />Kennedy (Pp) - Tem intimidade com a câmera e leva vantagem por isso. Foi firme, usou bem o tempo, bateu em questões importantes.<br /><br />Mariani (Pmdb) - Parecia menino pequeno visitando a tia que mora em outra cidade. Foi tímido, não conseguiu se destacar. Em algumas respostas, não conseguiu fugir daquele cacuete de político que responde sem dizer nada.<br /><br />Rodrigo Bornholdt (Pdt) - Fora a dificuldade de se mostrar independente sendo parte do atual governo, Rodrigo foi bem. Claro no discurso, pegou para si o tema da segurança pública e não largou. Vai ter que explicar o que uma secretaria municipal de segurança pública pode fazer na prática. Florianópolis tem a sua, sem que ninguém perceba.<br /><br />Rogério Novaes (Pv) - Respostas objetivas, discurso claro. Novaes foi bem. Levou para o debate a mesma naturalidade com que resolve os problemas de Joinville por telefone, quando é entrevistado. Carlito tinha razão quando dizia que a candidatura verde qualificaria o debate. Deve ser o Cristóvão Buarque da eleição.<br /><br />O vencedor: O eleitor, que teve chance de conhecer os candidatos e suas propostas para o futuro de Joinville.<br /><br /><br /><br />Brincadeira, brincadeira. Essa última é piada.<br /><br />Não acredito em debates. O primeiro que eu na vida foi do Alceu Collares (Pdt) contra o Nelson Marchezan (Pds) nas eleições pelo governo gaúcho em 1990, acho. Levou uns dez anos para eu entender que, assim como no futebol, ninguém troca de time só porque o adversário joga mais bonito.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-89978727808908033002008-07-15T15:05:00.002-03:002008-07-15T15:09:24.311-03:00Vamos ouvir os leitoresDiariamente recebemos uma pesquisa com a opinião dos assinantes sobre o jornal. Em meio a tantas respostas sobre a necessidade de ter mais palavras cruzadas e não repetir o horóscópo, algumas vezes surgem respostas que apontam caminhos e sugerem coisas interessantes. Foi o que aconteceu ontem.<br /><br />Um leitor de Joinville disse que o jornal deveria ter mais Fórmula Indy, tabelas dos campeonatos espanhol e italiano, além de informações sobre a cidade de Canoininhas. Mas destacou o principal:<br /><br />"Gostaria de ver no jornal o Hino do Grêmio-Poa, pois acho o Hino o mais bonito de todos os times do Brasil".Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3495687.post-31141369926524040482008-07-13T15:45:00.003-03:002008-07-13T15:56:24.655-03:00RespostaUma leitora chamada Patrícia deixou comentário no último post. Ela disse:<br /><br />Bem legal a retrospectiva histórica.<br />Mas pensei que a matéria iria contar porque o governador permitiu que o desembargador assumisse: aquilo que rola por trás dos bastidores, que "prestigiar" o Judiciário, fazia parte da contrapartida que o governador daria ao TJ por escolherem o Adriano Zanotto como novo desembargador. Mas, o advogado preferido do Governo acabou nem entrando na lista triplice, nao sendo eleito lá na OAB. "<br /><br />Bom, Patrícia. Se o Zanotto tivesse sido escolhido desembargador, a matéria citaria essa questão. Mas o governo não conseguiu superar a resistência dos outros magistrados em relação ao nome dele, o que fez o advogado ser o quinto em uma lista de seis nomes enviados pela OAB. Assim, se a posse de Francisco Oliveira Filho estava vinculada à posse de Zanotto, não deu em nada. Talvez porque dez dias segurando a caneta de LHS sem tinta dentro valham exatamente isso: nada.<br /><br />Obrigado pela visita e pelo comentário.Upiara B.http://www.blogger.com/profile/01908290626237336433noreply@blogger.com2