quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Muro petista

A sessão de ontem da Assembléia Legislativa foi a primeira oportunidade que governistas e oposicionistas tiveram de duelar após a sessão do TSE que deixou o mandato de LHS por um fio. Do esperado confronto, a única surpresa foi a posição do PT. O partido preferiu não se posicionar sobre o mérito da ação e apenas pediu que ela sirva para determinar os limites da publicidade institucional e que havia uma determinação da bancada para não polemizar. Mais muro, impossível.

E não adiantou o atual companheiro de trincheira PP chamar os petistas para a brincadeira. Ponticelli falou sozinho e não esqueceu de lembrar que em 2004 foi o PMDB quem recorreu a justiça para cassar o então prefeito reeleito e hoje deputado estadual Décio Góes (PT). Não adiantou. Serviu apenas para os peemedebistas lembraram que aquela ação foi iniciada justamente pelo PP do município.

Se no plenário os petistas se controlam, nos gabinetes a história é outra. A postura de cautela é uma forma justamente de não parecerem revanchistas por conta do episódio de Criciúma, mas a situação precária de Luiz Henrique é motivo de sorriso de orelha a orelha. Além disso, é evitado o desgaste de serem tachados de vitoriosos do tapetão.

Com um pouco de imaginação, dá para imaginar o líder da bancada, deputado Pedro Baldissera, assistindo do gabinete à troca de ataques entre o pepista Joares Ponticelli e o peemedebista Herneus de Nadal. Com aquele jeito calmo e sua fala pausada, sacerdotal, Baldissera poderia até estar comentando com os correligionários:

- Tranqüilo... beleza. Deixa eles se enrolarem com a própria corda...

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