Ficou para terça-feira o início dos trabalhos da CPI da Assembléia Legislativa que vai investigar o caso Aldo Hey Neto. Como o recesso parlamentar começa na sexta-feira e a comissão se extingue com o final da legislatura, serão quatro dias de trabalho árduo. Ao que tudo indica, o relatório final será remetido ao Guiness Book para constar na próxima edição como a mais rápida CPI da história.
Brincadeiras à parte (e não são poucas), os deputados da oposição ainda tem esperança de conseguir manter os trabalhos durante o recesso, que vai até 31 de janeiro. Para isso, Afrânio Boppré (PSOL), Dionei da Silva (PT) e Joares Ponticelli (PP) precisam convencer pelo menos um dos deputados da base governista que integram a CPI – Antônio Luz (PSDB), João Henrique Blasi (PMDB), Moacir Sopelsa (PMDB) e Onofre Agostini (PFL).
Para quem não lembra (ou não entendeu direito), Aldo Hey Neto é aquele ex-assessor da Secretaria da Fazenda preso em agosto, acusado de receber propina para incluir num programa estadual de subsídio fiscal as empresas acusadas pela Polícia Federal de integrarem o maior esquema de sonegação de impostos já realizado no país. Ou seja, as importadoras acusadas declaravam valores muito abaixo do real, sonegavam imposto e ainda ganhavam subsídio por utilizarem portos catarinenses. Como diz um deputado oposicionista: "dá pra ganhar mais milzinho?".
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