Na coletiva de sexta-feira, Tarso Genro comparou o tratamento recebido pelos petistas na mídia ao dispensado aos ciganos na Idade Média. Reclamava das manchetes dos jornais que generalizavam o termo "petista" em vez de citar os nomes dos envolvidos.
- A criminalização de uma comunidade indeterminada é uma técnica medieval do Direito. É o que foi feito com os ciganos, para não se usar o exemplo mais clássico. Isso não se faz mais no direito moderno e não deveria se fazer na política moderna também.
Ele aproveitou para alfinetar o senador Jorge Bornhausen (PFL), o homem a ser derrotado pelo partido em Santa Catarina.
- É um político em fim de carreira, sem mais comprometimento nenhum com coerência. Não teve coragem de se candidatar este ano e está perdendo a liderança no PFL para pessoas como o governador Cláudio Lembo, um conservador republicano, que não se nega a conversar com os adversários. O senador Bornhausen representa o ódio sectário de quem tem coragem de se referir aum adversário como "essa raça". Isso não nos atinge.
A coerência que Tarso não vê em Bornhausen é a de pedir o mesmo rigor e pressa na investigação do Dossiê Vedoin para o caso do dinheiro encontrado com o ex-assessor da Secretaria Estadual da Fazenda, Aldo Hey Neto.
Insight
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Sinto dizer, mas…
Não gostar de marketing digital, inteligência artificial ou Taylor Swift
não te faz mais inteligente que ninguém. Talvez te faça velho....
Há 4 dias
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